Autor=redneck
Esse eu vi há 1 semana atrás mais ou menos, e fiquei bobo, o filme foi o máximo! Espero que leiam a crítica e que vejam o filme.
[Informações]
Elenco: Daniel Radcliffe, Emma Watson, Rupert Grint, Christian Coulson, Tom Felton, Helen McCrory, Jessie Cave, Hero Fiennes Tiffin, Frank Dillane.
Direção: David Yates
Gênero: Aventura
Duração: 153 min.
Distribuidora: Warner Bros.
Estreia: 19 de Novembro de 2010
Sinopse: 'Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 1' começa com Harry, Ron e Hermione em uma perigosa missão para encontrar e destruir o segredo da imortalidade e destruição de Voldemort — as Horcruxes.
Sozinhos, sem seus mentores ou a proteção de Dumbledore, os três amigos agora dependem um dos outros mais do que nunca. Mas no caminho estão Forças das Trevas que ameaçam acabar com eles.
Paralelamente, o mundo da magia se tornou um local perigoso para todos os inimigos do Lorde das Trevas. A guerra aguardada com temor há muito tempo já começou e os Comensais da Morte de Voldemort tomaram o controle do Ministério da Magia e até mesmo de Hogwarts, assustando e capturando qualquer um que se oponha a eles. Mas eles ainda buscam o prêmio de maior valor para Voldemort: Harry Potter. O Escolhido se tornou o caçado quando os Comensais da Morte saem em sua busca com ordens de levá-lo para Voldemort.
A única esperança de Harry é achar as Horcruxes antes de ser encontrado por Voldemort. Mas, à medida que procura por pistas, ele descobre uma lenda antiga e quase esquecida: a lenda das Relíquias da Morte. E se a lenda for verdadeira, isso poderia dar a Voldemort o imenso poder que ele tanto busca.
Harry nem imagina que seu futuro já foi decidido pelo seu passado, quando naquele dia fatídico, ele se tornou o "Menino Sobrevivente". Não mais só um menino, Harry Potter está cada vez mais próximo da tarefa para a qual está se preparando desde o primeiro dia em que pisou em Hogwarts: a batalha final com Voldemort.
[Crítica]
Quando foi anunciado que a adaptação para os cinemas de Harry Potter e as Relíquias da Morte, último livro da série criada por J.K. Rowling, seria feita a partir de dois filmes muitas pessoas se precipitaram em apontar para a ganância dos produtores hollywoodianos como principal motivo desta divisão.
Ao contrário de todos os outros livros da série, em As Relíquias da Morte não temos aquelas típicas cenas que ficam de fora das adaptações cinematográficas. Não há quadribol, longas conversas na sala comunal ou aulas engraçadinhas. Na obra que retrata o desfecho de uma das mais importantes séries literárias do século XXI tudo é significativo e, portanto, não poderia ficar de fora do longa.
Alguns podem acusar Harry Potter and the Deathly Hallows: Part 1 (no original) de ser um filme de ritmo lento, mas o que ocorre na verdade é que o longa não tem pressa. Em suas aproximadamente duas horas e meia, o longa se preocupa em expor tudo aquilo que há de mais importante na obra de Rowling e somente um fã muito atento e (porque não dizer) chato sentirá falta de algo, diferentemente do que ocorre, por exemplo, em Harry Potter e o Enigma do Príncipe, do qual saímos cheios de dúvidas diante de trechos esquecidos do livro. Tudo isso é extremamente benéfico em termos de uma adaptação de um livro para os cinemas e, neste sentido, temos o filme mais fiel à sua versão em papel.
Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 1 é o longa mais sombrio da série e desde seus primeiros minutos trata de construir uma ambientação tensa e assustadora. O diretor que havia pecado em momentos importantíssimos nos dois filmes anteriores - em especial aqueles em que dois importantes personagens da série eram assassinados - aqui se saí muito bem no desenvolvimento da trama. Nem bem o filme começa e já nos deparamos com uma envolvente cena com Hermione e seus pais. Ali o filme já mostra a que veio.
Após ganhar força nos últimos filmes, Vold... ou melhor, Aquele-que-não-deve-ser-nomeado amplia seu leque de influências ao tomar o Ministério da Magia e a Escola de Hogwarts, passando a se dedicar então a um único objetivo: descobrir como matar Harry Potter.
O bruxinho, que de inho não tem mais nada, por sua vez, passa a perseguir as chamadas horcruxes para aos poucos ir destruindo a alma do vilão principal. Para isso, contará com a ajuda dos amigos de sempre, Hermione e Rony.
Perfeito no que diz respeito à técnica de som, efeitos visuais e trilha sonora, Harry Potter 7 merece um destaque à parte no que tange a direção de fotografia. O cinematografista português Eduardo Serra, indicado ao Oscar por Moça com Brinco de Pérola e Asas do Amor, fez um ótimo trabalho com a fotografia, mantendo-a sempre no tom do roteiro, ou seja, tensa e escura.
É claro que a fotografia escura e as tomadas fechadas em nada importariam caso os atores não transmitissem bem as emoções presentes, mas felizmente isso não ocorre. Radcliffe, Watson e Grint não apenas cresceram de tamanho com o andamento da série, o trio também evoluiu de forma espetacular no que diz respeito à atuação. E o melhor é que vimos essa evolução passo a passo, ou melhor, filme a filme.
Logo no início do longa nos deparamos com Harry abrindo o armário de baixo da escada de sua casa, que por muitos anos foi seu quarto. Com estrema delicadeza, o ator - e o filme - consegue passar aquela sensação de nostalgia e saudade que de cara baixa a guarda do espectador. A época em que morava de baixo da escada não era particularmente feliz, mas tudo era tão mais simples.
Outro momento primoroso da produção é aquele em que Harry tira Hermione para dançar. O andamento da cena e a forma em que a dupla vai da tristeza à alegria (mesmo que passageira) é lindíssima, exalando sentimento de amizade e companheirismo.
Também merece destaque a opção por contar "O Conto dos Três Irmãos", em que é explicada a origem das tais relíquias da morte, através de uma animação. O desenvolvimento ficou sensacional, mantendo sempre o clima sombrio da produção.
A expectativa agora é para ver se Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2 consegue manter o mesmo nível desta primeira parte. Se o fizer, Harry, Hermione, Rony e companhia terão tido um final merecedor de toda paixão transmitida pelos fãs da série, que tem tudo para ficar marcada como uma das maiores franquias de fantasia da história da sétima arte.
[Fotos]
[Trailer]
Esse eu vi há 1 semana atrás mais ou menos, e fiquei bobo, o filme foi o máximo! Espero que leiam a crítica e que vejam o filme.
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Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 1
(Harry Potter and the Deathly Hallows: Part I)
Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 1
(Harry Potter and the Deathly Hallows: Part I)
[Informações]
Elenco: Daniel Radcliffe, Emma Watson, Rupert Grint, Christian Coulson, Tom Felton, Helen McCrory, Jessie Cave, Hero Fiennes Tiffin, Frank Dillane.
Direção: David Yates
Gênero: Aventura
Duração: 153 min.
Distribuidora: Warner Bros.
Estreia: 19 de Novembro de 2010
Sinopse: 'Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 1' começa com Harry, Ron e Hermione em uma perigosa missão para encontrar e destruir o segredo da imortalidade e destruição de Voldemort — as Horcruxes.
Sozinhos, sem seus mentores ou a proteção de Dumbledore, os três amigos agora dependem um dos outros mais do que nunca. Mas no caminho estão Forças das Trevas que ameaçam acabar com eles.
Paralelamente, o mundo da magia se tornou um local perigoso para todos os inimigos do Lorde das Trevas. A guerra aguardada com temor há muito tempo já começou e os Comensais da Morte de Voldemort tomaram o controle do Ministério da Magia e até mesmo de Hogwarts, assustando e capturando qualquer um que se oponha a eles. Mas eles ainda buscam o prêmio de maior valor para Voldemort: Harry Potter. O Escolhido se tornou o caçado quando os Comensais da Morte saem em sua busca com ordens de levá-lo para Voldemort.
A única esperança de Harry é achar as Horcruxes antes de ser encontrado por Voldemort. Mas, à medida que procura por pistas, ele descobre uma lenda antiga e quase esquecida: a lenda das Relíquias da Morte. E se a lenda for verdadeira, isso poderia dar a Voldemort o imenso poder que ele tanto busca.
Harry nem imagina que seu futuro já foi decidido pelo seu passado, quando naquele dia fatídico, ele se tornou o "Menino Sobrevivente". Não mais só um menino, Harry Potter está cada vez mais próximo da tarefa para a qual está se preparando desde o primeiro dia em que pisou em Hogwarts: a batalha final com Voldemort.
[Crítica]
Quando foi anunciado que a adaptação para os cinemas de Harry Potter e as Relíquias da Morte, último livro da série criada por J.K. Rowling, seria feita a partir de dois filmes muitas pessoas se precipitaram em apontar para a ganância dos produtores hollywoodianos como principal motivo desta divisão.
Ao contrário de todos os outros livros da série, em As Relíquias da Morte não temos aquelas típicas cenas que ficam de fora das adaptações cinematográficas. Não há quadribol, longas conversas na sala comunal ou aulas engraçadinhas. Na obra que retrata o desfecho de uma das mais importantes séries literárias do século XXI tudo é significativo e, portanto, não poderia ficar de fora do longa.
Alguns podem acusar Harry Potter and the Deathly Hallows: Part 1 (no original) de ser um filme de ritmo lento, mas o que ocorre na verdade é que o longa não tem pressa. Em suas aproximadamente duas horas e meia, o longa se preocupa em expor tudo aquilo que há de mais importante na obra de Rowling e somente um fã muito atento e (porque não dizer) chato sentirá falta de algo, diferentemente do que ocorre, por exemplo, em Harry Potter e o Enigma do Príncipe, do qual saímos cheios de dúvidas diante de trechos esquecidos do livro. Tudo isso é extremamente benéfico em termos de uma adaptação de um livro para os cinemas e, neste sentido, temos o filme mais fiel à sua versão em papel.
Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 1 é o longa mais sombrio da série e desde seus primeiros minutos trata de construir uma ambientação tensa e assustadora. O diretor que havia pecado em momentos importantíssimos nos dois filmes anteriores - em especial aqueles em que dois importantes personagens da série eram assassinados - aqui se saí muito bem no desenvolvimento da trama. Nem bem o filme começa e já nos deparamos com uma envolvente cena com Hermione e seus pais. Ali o filme já mostra a que veio.
Após ganhar força nos últimos filmes, Vold... ou melhor, Aquele-que-não-deve-ser-nomeado amplia seu leque de influências ao tomar o Ministério da Magia e a Escola de Hogwarts, passando a se dedicar então a um único objetivo: descobrir como matar Harry Potter.
O bruxinho, que de inho não tem mais nada, por sua vez, passa a perseguir as chamadas horcruxes para aos poucos ir destruindo a alma do vilão principal. Para isso, contará com a ajuda dos amigos de sempre, Hermione e Rony.
Perfeito no que diz respeito à técnica de som, efeitos visuais e trilha sonora, Harry Potter 7 merece um destaque à parte no que tange a direção de fotografia. O cinematografista português Eduardo Serra, indicado ao Oscar por Moça com Brinco de Pérola e Asas do Amor, fez um ótimo trabalho com a fotografia, mantendo-a sempre no tom do roteiro, ou seja, tensa e escura.
É claro que a fotografia escura e as tomadas fechadas em nada importariam caso os atores não transmitissem bem as emoções presentes, mas felizmente isso não ocorre. Radcliffe, Watson e Grint não apenas cresceram de tamanho com o andamento da série, o trio também evoluiu de forma espetacular no que diz respeito à atuação. E o melhor é que vimos essa evolução passo a passo, ou melhor, filme a filme.
Logo no início do longa nos deparamos com Harry abrindo o armário de baixo da escada de sua casa, que por muitos anos foi seu quarto. Com estrema delicadeza, o ator - e o filme - consegue passar aquela sensação de nostalgia e saudade que de cara baixa a guarda do espectador. A época em que morava de baixo da escada não era particularmente feliz, mas tudo era tão mais simples.
Outro momento primoroso da produção é aquele em que Harry tira Hermione para dançar. O andamento da cena e a forma em que a dupla vai da tristeza à alegria (mesmo que passageira) é lindíssima, exalando sentimento de amizade e companheirismo.
Também merece destaque a opção por contar "O Conto dos Três Irmãos", em que é explicada a origem das tais relíquias da morte, através de uma animação. O desenvolvimento ficou sensacional, mantendo sempre o clima sombrio da produção.
A expectativa agora é para ver se Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2 consegue manter o mesmo nível desta primeira parte. Se o fizer, Harry, Hermione, Rony e companhia terão tido um final merecedor de toda paixão transmitida pelos fãs da série, que tem tudo para ficar marcada como uma das maiores franquias de fantasia da história da sétima arte.
[Fotos]
[Trailer]